FGR

FORMULÁRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Processo de Apoio à Decisão

Parte I

PARTE II

Condições impeditivas para execução da missão aérea:

(qualquer negativa exige autorização do Cmt U Ae para execução do voo)

Observações:

1. Qualquer número de resposta “NÃO” impede a realização do voo, sem a autorização do Cmt da U Ae ou do Cmt Av Ex.

2. Apenas o Cmt da U Ae ou Cmt da Av Ex podem dar autorização para que a missão prossiga, independente do número de respostas “NÃO”. Os comandantes deverão levar em consideração o custo-benefício que essa decisão trará para a organização.

3. N A – não aplicável, ou seja, não tem nada a ver com a missão a ser realizada. Exemplo: - No caso de voo de instrução, no item “A tripulação está habilitada para a realização do voo ”, dever-se-a marcar NA.

4. Caso seja levantado algum potencial de risco que comprometa a execução da missão/voo, o militar que preenche o FGR deverá lançar esse potencial de risco no espaço destinado e fazer a análise, marcando “SIM” ou “NÃO” ou “NA”. Quando marcar “NÃO” deverá proceder como prescreve nos itens 1 e 2 descritos acima.

5. Caso no item: “Toda tripulação/envolvidos participam de um briefing” seja marcado “NÃO”, quem não participou não poderá realizar a missão até que passe pelo briefing.

PARTE III

Observação: Caso a assertiva não seja aplicável para o voo, deixar a linha "em branco"

PARTE IV

Utilize conforme o tipo de voo (Instrução, IFR, OVN ou Técnico)

Observação: Caso a assetiva não seja aplicável para o voo, deixar a linha "em branco".

PARTE V  

2. CÁLCULO DO RISCO - RISCO MÁXIMO: Multiplicação da somatória da probalidade máxima pela gravidade. - RISCO MÍNIMO: Multiplicação da somatória da probabilidade mínima pela gravidade.

3. APLICAÇÃO DE AÇÕES DE CONTROLE DO RISCO

    Observar a faixa na qual se encontram os valores de risco máximo e mínimo obtidos, optando pela linha de ação recomendada. Lembrar de dois fundamentos básicos: não se deve correr riscos desnecessários e o risco deve ser aceito quando a relação custo-benefício é vantajosa para a organização. Atentar para os valores dos voos da Parte IV, pois estes são maiores.

FAIXA DE RISCO

Voos da Parte III	Voos da Parte III+IV	Grau de Risco	Possibilidades	Decisão
0 - 44	0 - 49	Baixo	Monitorar a variação do risco durante a missão	Cmt Missão Aérea / PO/PI
45 - 89	50 - 94	Médio	Ajustar para a próxima missão e monitorar a variação do risco durante a missão	Cmt SU
90 - 119	95 - 124	Alto	Ajustar antes da missão (*)	Cmt OM
> de 120	> de 125	Muito Alto	Adiar e replanejar (*)	Cmt OM

(*) Caso o grau de risco não possa ser reajustado para valores abaixo de alto, a decisão do prosseguimento da missão é exclusiva do Cmt OM.

1. Toda atividade possui riscos em sua execução, contudo o maior risco é ignorar a sua existência e não se planejar para gerenciá-los.

2. O risco baixo não significa que não haja riscos ou que nada acontecerá, tudo dependerá de como a tripulação irá gerenciá-los, aproveitando os recursos disponíveis.

3. O gerenciamento de risco é dinâmico e só termina ao final do voo/missão.

4. O preenchimento deve ser realizado durante o briefing. Todos devem estar cientes dos riscos envolvidos e devem contribuir com a identificação de algum potencial de risco.

5. Novos potenciais de riscos observados devem ser encaminhados para o CAvEx.  

“ UM ACIDENTE NÃO SE DÁ POR UM FATOR ISOLADO, MAS PELA COMBINAÇÃO DE VÁRIOS FATORES. IDENTIFICÁ-LOS E GERENCIÁ-LOS É A MELHOR MEDIDA PARA EVITAR O ACIDENTE.”